O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (SETUT) rebateu na tarde desta terça-feira (9) uma declaração do prefeito Dr. Pessoa de que a greve de cobradores e motorista do transporte público de Teresina seria incentivada pelo sindicato patronal como uma forma de “bater de frente com a prefeitura”.

Através de nota, o Setut afirmou que não compactua com a greve e que as empresas têm realizado esforços para manter os ônibus em circulação. No texto, o sindicato esclarece que busca acordo com os trabalhadores para o fim do movimento grevista e o retorno total da frota de ônibus.

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“As empresas ressaltam ainda que têm se esforçado para manter os veículos em circulação e que não compactuam com o impedimento da saída dos ônibus nas garagens. O Sindicato das empresas esclarece ainda que segue em busca de uma negociação efetiva e tem buscado a melhor alternativa para um acordo com a categoria dos trabalhadores, a fim de que o movimento grevista seja interrompido”, diz a nota.

^{Foto: Assis Fernandes / O Dia} 

O Setut criticou ainda as declarações do prefeito Dr. Pessoa de que poderia criar um sistema municipal do transporte coletivo ao afirmar que a gestão tem que cumprir os termos do contrato firmado em licitação realizada em 2015.

Veja a nota do Setut

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (SETUT) esclarece que não há, de forma alguma, o objetivo enfretamento junto à gestão municipal. O principal intuito da entidade é assegurar o pleno funcionamento do sistema e o cumprimento do contrato estabelecido por meio de licitação pública com o poder concedente.

Está previsto em cláusula contratual a obrigação legal do poder público de subsidiar o sistema de transporte público, conforme determinou a licitação do transporte realizada em 2015, mantendo, dessa forma, o equilíbrio financeiro da operação do transporte público.

O SETUT informa que houve um agravamento da crise financeira do setor, impactando na redução da frota durante a pandemia de Covid-19. Antes das medidas restritivas da pandemia haviam 400 ônibus para transportar 220 mil passagens/ dia, o mínimo necessário para manter o equilíbrio do sistema. Hoje está em operação uma frota de 220 ônibus (60%) transportando 50 mil passagens/dia. As empresas ressaltam ainda que têm se esforçado para manter os veículos em circulação e que não compactuam com o impedimento da saída dos ônibus nas garagens.

O Sindicato das empresas esclarece ainda que segue em busca de uma negociação efetiva e tem buscado a melhor alternativa para um acordo com a categoria dos trabalhadores, a fim de que o movimento grevista seja interrompido.